16/02/2010 - 02h45 | do UOL Carnaval
Sergio Moraes/Reuters
Da Redação
Os 25 anos da Marquês de Sapucaí foram homenageados pela Grande Rio no quarto desfile da noite com o enredo “Das Arquibancadas ao Camarote Número 1, um Grande Rio de Emoção, na Apoteose do Seu Coração”.
A comissão de frente "O Ritmo que Contagia" trouxe componentes com roupas espelhadas, vestidos de terno e chapéu, como os típicos malandros cariocas. Logo atrás, um tripé em forma de pandeiro com estátua de mulatas, havia apenas uma de verdade: a atriz Cris Viana.
Componentes da ala "Protagonistas do Espetáculo" desfilaram em pares - homens de fraque e mulheres de vestido longo e saia estruturada - como casais de mestre-sala e porta-bandeira. Cada um dos casais erguia uma bandeira de escola de samba que já passou pela Sapucaí.
O carnavalesco Joãozinho Trinta foi homenageado pela ala das baianas, que vieram caracterizadas como "Damas do Lixo", com vestidos pretos cheios de pedaços de lixo feitos de isopor ou plastico. Na ala "Mendigos", componentes da escola desfilaram com roupas velhas customizadas por cada um deles. No carro "A Genialidade de Joãozinho Trinta", mais "lixo" em sacos de plástico preto, cascas de banana (de isopor), embalagens de iogurte, ovos etc.
Os componentes da bateria, fantasiados de gari, tiveram a atriz Paola de Oliveira como rainha. Vestida com as cores laranja e preto, ela passou no meio dos ritmistas durante um breque na música. Os músicos faziam uma coreografia enquanto tocavam e continuaram a se movimentar mesmo depois de chegarem ao palco.
O carro "Fábrica dos Sonhos" tinha estruturas que se moviam como engrenagens do cérebro. Acrobatas da Intrépida Trupe, vestidos de verde, representaram os neurônios "trabalhando" na cabeça dos carnavalescos.
A ex-BBB Íris Stefanelli desfilou com uma fantasia que mesclava as cores vermelho, laranja e amarelo, representando o fogo, em alusão aos incêndios que já atingiram carros alegóricos de escolas de samba.
O compositor Jamelão foi retratado em uma estátua de mais de dez metros no carro alegórico de mesmo nome. O carro "Carnaval do Futuro", todo prateado, o último da escola, é uma homenagem ao desfile da Mocidade Independente de 1985, que criou o enredo "Ziriguidum 2001", também sobre o futuro do carnaval. O carro demorou para entrar na Sapucaí, mas não comprometeu a harmonia.
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