15/02/2010 - 20h58 | do UOL Carnaval
GUILHERME GATIS
Colaboração para o UOL, do Recife
Os mais puristas torcem o nariz, pois a rua da Moeda, no Recife Antigo, já serviu de cenário para as bandas que criaram o movimento mangue. Mas a verdade é que a rua que ajudou a popularizar Chico Science, Mundo Livre SA, Devotos e Faces do Subúrbio, dentre outros da década de 1990, hoje se rende ao samba e o pagode.
A Casa de Bamba Reduto do Samba é a grande responsável pela mudança de perfil. A mesa montada no meio da rua recebe os principais nomes da cena sambista pernambucana, como Belo X e Alexa. No Carnaval o espaço recebe quem prefere o samba ao frevo ou quer fugir da multidão do Marco Zero. "Até a quarta-feira de Cinzas teremos grupos se apresentando até às 5h da manhã", explica o gerente da casa, Williams Andrade.
Na quarta-feira ingrata, que já está mais perto do que devia, o samba da Moeda vai promover o Roda de Bamba é 10, que reúne dez sambistas pernambucanos de diferentes tradições. "A quantidade de pessoas circulando por aqui no Carnaval é muito grande, um novo público está surgindo. Estamos mostrando para quem é daqui e para quem vem de fora que Pernambuco também sabe fazer samba", comenta Williams.
A estudande Jaqueline Santos concorda. "Estive na Lapa, no Rio de Janeiro, e posso dizer que o clima daqui é muito parecido com o de lá. Não conhecia a roda e é muito bom ter uma opção de samba no meio da rua, de graça", comentou Santos, que pretende voltar para o Samba da Moeda após o Carnaval. "Vou virar frequentadora assídua!", finalizou.
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