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Paraíso da Mocidade levanta a Marquês de Sapucaí


Da Redação

Com muita animação e o samba enredo entoado pelo público (principalmente do setor 1), o verde, branco e dourado da Mocidade Independente de Padre Miguel  invadiu a Marquês de Sapucaí cantando o paraíso. O samba “Do Paraíso de Deus ao Paraíso da Loucura, Cada Um Sabe o que Procura”  falou do paraíso de Deus, do consumo e do Carnaval.


A escola, que não vence nenhum título desde 1996, abriu o desfile apresentando a comissão de frente "Anjos - Os Guardiões do Paraíso". Um exército de anjos cuidava do portal do paraíso, que aberto, revelou a macieira e um casal de bailarinos. Simbolizando Adão e Eva, evoluiu pela avenida fazendo passos de balé clássico.

 

As baianas da comunidade estavam na ala "As Joias do Éden", trajando saias cravejadas de esmeraldas. Elas anunciavam o carro abre alas, o primeiro paraíso, " O Jardim do Éden": uma enorme serpente de 9 metros de comprimento e 8 metros de altura veio junto com o símbolo da escola, a Estrela Guia.

A ala "A Índia Lendária", representava a busca pelo paraíso nas Índias e foi seguida pela "Os Súditos do Lendário Ofir", onde estavam os tesouros do Rei Salomão, com roupas traduzindo a abundância do ouro e das pedras raras. "O Mistério  das Terras de Presto João", reverenciou o imperador da Etiópia, que era um "professor" da navegação. Diz a lenda que Presto João se banhava numa fonte que prolongava a vida. Para representar a ideia, o carro alegórico desfilou trazendo uma fonte.

Em seguida, o "Paraíso tropical" foi aberto pela ala "Signos Edênicos", que associavam vários signos para simbolizar a chegada à terra prometida. A fruta dos edênicos era o maracujá, que simbolizava a paixão e a sedução.

À frente da bateria, a madrinha Elza Soares, 72, desfilou em uma espécie de cercadinho,  cercada por dois auxiliares. Dias antes do desfile, a cantora sofreu uma contusão no tornozelo. A ala "Beija Flor, a Fênix Tropical" antecedeu o carro Paraíso Tropical", com papagaios, onças, palmeiras e índios. A modelo Thatiana Pagung, rainha da bateria,  veio fantasiada de "Rainha Amazônica".

A alegoria "Paraíso Fiscal trouxe um destaque veio com a fantasia "Dourado Sol das Caimãs". O carro tinha notas de real sendo lavadas por máquinas lava-roupa. Em seguida, o carro "Paraíso do Shopping", trazia carros e motos de verdade. Embaixo, um quarto de motel simbolizava o paraíso do prazer.

Os principais carnavalescos da escola foram homenageados na avenida: Arlindo Rodrigues, que em 79, deu o primeiro título à Mocidade, Fernando Pinto, que deu a segunda vitória e Renato Lage, três vezes campeão pela agremiação. 

 

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