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Porto da Pedra faz desfile explorando o luxo e a originalidade na moda


Da Redação

"Com  que Roupa Eu Vou? Pro Samba que Você me Convidou", o enredo da escola Unidos do Porto da Pedra foi a segunda a desfilar na última noite do Carnaval carioca. A escola entrou na avenida com 3.800 componentes e as cores vermelho e branco. A escola fez um passeio pela moda desde a pré-história, passando pela Idade Média, o Barroco, o Rococó, a moda dos grandes estilistas mundiais e os nomes da moda brasileira.


Algumas das novidade foram uma ala composta por 14 componentes tocando lira e a bateria, com forte presença feminina. Na avenida,  escola fez sete "paradinhas", levando o público ao delírio. Na concentração, porém, o motor de um de um carro -- com 44 metros de comprimento e três andares parou de funcionar.

 

Na Comissão de Frente "Brincando de Bonecas", bailarinos fantasiados do brinquedo simbolizavam o primeiro contato da criança com as roupas. O carro "Pede Passagem" conduziu os espectadores ao passado, começando pela Idade da Pedra. As fantasias lembravam o desenho animado "Os Flinstones", trouxe foliões inspirados em Vilma, Fred e Pedrita, numa época em que o homem começou a buscar proteção na vestimenta. Logo atrás, o segundo carro, que trazia o tigre símbolo da escola feito de pelúcia, foi empurrado por componentes da escola, já que teve seu motor danificado logo no início do desfile.

A seguir, a escola deu início a uma verdadeira aula de história da moda, passando pelo Egito e Cleópatra, vestida com tons fortes de dourado. Na ala simbolizando a Idade Média, as vestimentas apareceram mais mais curtas. O estilo gótico também esteve presente em um dos carros, que trazia uma catedral gótica de 16 metros de altura, simbolizando a proximidade com Deus.

O período do Renascimento foi retratado na avenida com passistas usando roupas em veludo e golas altas, que representando a razão e poder. A ala das baianas lembrou a nobreza da rainha Elizabeth, com cabelos-bolo de noiva e riqueza de detalhes nas roupas. O carro Renascimento trouxe a universitária Geyse Arruda estreando na Marques de Sapucaí uma fantasia que imitava o vestido que causou sua expulsão da Uniban, no ano passado. Um dos destaques do carro foi um passista interpretando a rainha britânica. Fechando o período, uma alegoria representando o Palácio de Versalhes. O período foi encerrado com o carro "Rococó", a avenida viu casais dançando o minueto da época de Maria Antonieta, período em que a moda feminina foi caracterizada pelo luxo total e marcada pelo uso de tecidos florais.

Atrasada e apertando o passo, a Porto da Pedra entrou no século 20, com a ala "Quero ser Naomi", que homenageou a modelo inglesa Naomi Campbell e o estilista Yves Saint Laurent. A atriz Marilia Pêra desfilou como a francesa Coco Chanel. Do Brasil, os estilistas Jun Nakao, Simon Azulay, foram alguns dos homenageados.

No ultimo carro alegórico, uma alusão às festas promovidas pela estilista Lenny Niemeyer, trouxe como convidados Ronaldo Fraga, Lino Villaventura e Fernando Pires, entre outros.

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