Julio Cesar Guimarães/UOL
Luiza Brunet é a rainha da bateria da Imperatriz Leopoldinense, e desfilou fantasiada de Divino Espírito Santo (14/2/10)
(Jeferson Lima, Flavinho, Gil Branco, Me Leva e Guga) Intérprete: Dominguinhos do Estácio
Terra abençoada!
Morada divinal
Brilha a coroa sagrada
Reina Tupã, no Carnaval
Viu nascer a devoção em cada amanhecer
Viu brilhar a imensidão de cada olhar
Num país da cor da miscigenação
De tanto deus, tanta religião
Pro povo, feliz, cultuar
O índio dançou, em adoração
O branco rezou na cruz do cristão
O negro louvou os seus orixás
A luz de Deus é a chama da paz
E sob as bênçãos do céu
E o véu do luar
Navegam imigrantes
De tão distante, pra semear
Traços de tradições, laços da religiões
Oh, Deus pai! Iluminai o novo dia
Guiai ao divino destino
Seus peregrinos em harmonia
A fé enche a vida de esperança
Na infinita aliança
Traz confiança ao caminhar
E a gente romeira, valente e festeira
Segue a acreditar...
A Imperatriz é um mar de fiéis
No altar do samba, em oração
É o Brasil de todos os deuses!
De paz, amor e união
As 37 alas e oito alegorias (mais um quadripé) trazem para o sambódromo os mistérios do islamismo, do budismo, do judaísmo, do cristianismo e das crenças indígenas. Seguindo a tradição do carnavalesco Max Lopes, o carro abre-alas vem em grande estilo. São 34 metros para impressionar o público logo de cara. E o desfile termina com uma grande ovação às romarias, promete o diretor de Carnaval, Wagner Tavares de Araújo.
O nome da escola fundada em 1959, no bairro de Ramos, zona norte do Rio, é ao mesmo tempo uma homenagem à Imperatriz Leopoldina e a uma tradicional loja de tecidos do bairro, a Imperatriz das Sedas. Batizada pela Império Serrano, a escola já conquistou um tricampeonato (1999, 2000 e 2001) e é conhecida por suas apresentações tecnicamente impecáveis. Em 2008, com Luiza Brunet como rainha de bateria, foi a 6ª colocada do Carnaval carioca. No ano seguinte, a Imperatriz Leopoldinense ficou em 7º.
Cores oficiais: Verde e branco