Alexandre Schneider/UOL
Ronaldo faz coração para fotógrafos e fãs durante desfile da Gaviões da Fiel, no sambódromo do Anhembi; escola de samba falou sobre o centenário do Corinthians, que é comemorado neste ano (13/2/10)
(Luciano Costa, Araken Quedas, Flávio Rocha, Gustavo Henrique, Junior Fionda) Intérprete: Ernesto Teixeira
Corinthians é o meu amor
Seu manto é raça e tradição
Eu bato no peito e digo pro mundo
O meu orgulho de ser Gavião
É mais que um caso de amor
Na alegria ou na dor, religião
Um sentimento que invade
A alma e não tem explicação
Nasceu da humildade, a união
De um "Bom Retiro", a inspiração
Do povo a fé para lutar
Hei de cantar
Daria a vida a você timão
Manter acesa a luz do lampião
Pra te eternizar
A bandeira a tremular
Na loucura da arquibancada
Eu sou Gavião, sou superação
Corrente forte que jamais será quebrada
Derrubou barreiras, questionou
E quem diria?
Surgiu no futebol um ideal, democracia
Explode num grito de gol
Não posso conter a emoção
Cem anos dentro do meu coração
Eu sou a garra de uma nação
Trago o sonho de ser campeão
De Jorge a força que vem lá do céu
A ti serei Fiel
Os carnavalescos da Gaviões prometem um desfile que fuja da ordem cronológica para contar o enredo que homenageia o centenário de fundação do Corinthians. Um dos grandes destaques do espetáculo vai para a ala das baianas, que vêm logo no primeiro setor, com a fantasia "Luz da Paixão", retratando a "bela época" da fundação da escola, em 1910. Em seguida, a direção promete um carro que trará aos corinthianos a protecão costumeira, com uma estátua de São Jorge abençoando o Anhembi.
A escola teve origem na torcida organizada corintiana homônima. Em 1975, começou a desfilar como bloco no Carnaval paulistano. Foi oficializada como escola em 1989, passando a integrar o então chamado Grupo 1 das Escolas de Samba de São Paulo, que lhe deu acesso ao Grupo Especial. Com enredo homenageando o Padre José de Anchieta, a Gaviões da Fiel -- que havia sido rebaixada em 2006 -- retorna ao Grupo Especial em 2008. A escola tem quatro títulos, dois deles obtidos em anos consecutivos, 2002 e 2003. Em 2008, ficou apenas na 11ª posição do Carnaval paulistano. No ano seguinte, ficou com a quarta colocação no ranking.
Cores oficiais: Preto e branco