18/02/2010 - 21h40 | da Folha Online
Todas as escolas de samba que desfilaram no sambódromo de Macapá (AP) foram proclamadas campeãs do Carnaval 2010. Por suspeitarem de corrupção de jurados, as seis agremiações do grupo especial e as quatro do grupo de acesso decidiram dividir o prêmio de R$ 12 mil. O troféu ficou sem dono.
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Por 8 votos a 2, a divisão do título foi aprovada pelos próprios presidentes das escolas, que integram o Conselho da Liesa (Liga das Escolas de Samba do Amapá).
Resistiram à proposta o presidente da Unidos do Burizital, que já havia sido proclamada campeã do grupo de acesso, e o representante da campeã do grupo especial em 2009, Piratas da Batucada. A escola estava em primeiro lugar no momento em que a apuração foi suspensa na noite de quarta (17).
A leitura das notas parou no quesito mestre-sala e porta-bandeira, quando a escola Boêmios do Laguinho achou um 9,1 insuficiente para o seu desempenho e pediu a anulação de toda as notas. Os envelopes dos quesitos harmonia e evolução não chegaram a ser abertos.
O grupo de 36 jurados que avaliou as escolas foi escolhido pela presidente da Liesa, Maria José Marjô Silva. "Eu não conheço a cabeça dos jurados, não tenho bola de cristal, não sou mãe de santo e nem Jesus. Estou de acordo que se faça uma análise e uma investigação. Se houve [fraude], tem que acabar. Se não houve, perdão", diz Silva.
Segundo ela, desde 1997, a Piratas da Batucada foi 11 vezes campeã do Carnaval do Amapá.
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